Correto Desenvolvimento urbanístico

A revisão de planos diretores municipais deve consagrar medidas que propiciem melhorias no clima urbano, evitando a repetição de erros.  Essa estratégia corresponde à implantação de mudanças na estrutura urbana, desenvolvidas com o propósito de melhorar o desempenho térmico nas cidades, como por exemplo o aproveitamento mais eficiente da ventilação natural como fonte de arrefecimento de altas temperaturas, além do aumento do fator de visada do céu.  As características morfológicas urbanas, compostas por quarteirões fechados com aglomerados de prédios altos e enfileirados prejudicam a circulação do ar e promovem o aumento da temperatura no centro da cidade. HEYWOOD (2015)[45], por exemplo, quando se refere ao combate das ilhas de calor urbanas, indica como uma das regras básicas a serem empregadas em cidades sustentáveis, a necessidade essencial de se considerar, no projeto, a possibilidade de circulação das brisas predominantes no meio urbano (ver Figura 48).

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Figura 48 – Garantia da circulação do ar na cidade

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Fonte: HEYWOOD, H. 101 Regras Básicas para Edifícios e Cidades Sustentáveis. p. 129

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Em 2004, por exemplo, especialistas constataram que a parede de arranha-céus em expansão, que se estendia especialmente no distrito de Shiodome, na Ala Minato, estavam bloqueando a brisa da baía que 

poderia ajudar a remover o ar quente do centro de Tóquio[46]. Atualmente o governo apresenta um programa de construção ecológica, que entre outras ações, contempla a comprovação, por parte de novas construções, de medidas elaboradas para reduzir o acúmulo de calor urbano[47]. A cidade de Nagoya estabeleceu uma lei que exige que novas casas e prédios de escritórios de mais de 300 metros quadrados tenham espaços verdes que cobrem de 10 a 20% de seus lotes[49].

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