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O aumento da demanda de energia

Sobre o levantamento de informações a respeito da ocorrência do fenômeno “ilhas de calor” e suas particularidades nas áreas urbanas, no que diz respeito às vantagens e desvantagens da presença de tal fenômeno, foi possível verificar que dependendo do clima local, as ilhas de calor urbanas podem ser vantajosas.
Figura 16 - Perspectivas sobre a população urbana na China, Nigéria, México e Japão
Fonte: United Nations – World Urbanization Prospects 2018 https://esa.un.org/unpd/wup/Country-Profiles/
 
A tomada de decisão sobre a mitigação das ocorrências deve ser cuidadosamente avaliada. Em situações climáticas extremas em que as pessoas estejam submetidas a invernos extensos e rigorosos ou, pelo contrário, sujeitas a verões insuportavelmente escaldantes, as alterações geradas na temperatura e o gasto de energia para manter o conforto térmico adequado das edificações presentes no local devem ser  considerados. LOPES (2008)[19]  em seu artigo fala de estudos que confirmam que os gastos energéticos são maiores quando relacionados a temperaturas muito altas no verão, que exigem sistemas de resfriamento, do que com temperaturas muito baixas no inverno, que exigem sistemas de aquecimento. Desta forma, a adoção de estratégias para mitigar as ilhas de calor urbanas prejudiciais seria a atitude mais vantajosa para esse caso.

 

A análise das consequências das temperaturas elevadas, decorrentes das ilhas de calor urbanas, particularmente durante o verão, não devem ser voltadas somente para os gastos com energia. Além do aumento do consumo desse recurso para proporcionar o arrefecimento de ambientes, as temperaturas elevadas promovem maiores de poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa e afetam a saúde e o conforto humanos.

 

Compêndio_Preliminar_-_Redução_de_Ilhas_
19 Fonte: LOPES, António. O SOBREAQUECIMENTO DAS CIDADES CAUSAS E MEDIDAS PARA A MITIGAÇÃO DA ILHA DE CALOR DE LISBOA. Teritorium: Revista da Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança, 2008. pp. 39-52. Fonte: http://www1.ci.uc.pt/nicif/riscos/Territorium15.htm
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