Aglomerados de árvores e áreas verdes localizadas em meio a quentes e condensadas áreas urbanas, formam uma espécie de oásis de baixas temperaturas e garantem melhorias significativas na qualidade ambiental térmica. Desta forma, a expansão de áreas verdes, por meio do plantio de novas unidades de árvores ou aumento da densidade das unidades já existentes, que pode ocorrer em inúmeros espaços, representa uma das soluções fortemente consideradas pelo governo de alguns países. A cidade pode realizar um estudo sobre a fração de ocupação do solo por árvores e áreas verdes com o intuito de verificar as possibilidades de acréscimo desses elementos no ambiente urbano, cuja presença colabora para a diminuição das temperaturas do ar e das superfícies construídas, por meio do sombreamento que podem oferecer e do resfriamento proporcionado pela evapotranspiração. Além do nível do solo, existem soluções de inserção de vegetação em outros locais e assim compor um conjunto de ações voltadas ao resgate do verde e da qualidade do ar na cidade. Outra vantagem para as cidades no acréscimo de áreas verdes, corresponde ao aumento da permeabilidade do solo, que permite a diminuição das possibilidades de grande acúmulo e transferência de águas pluviais para regiões mais baixas, evitando possíveis enchentes.

 

A seguir citamos exemplos de algumas possibilidades de inserção de vegetação nas cidades, levantadas na pesquisa: